Gosto demais deste bolo, mas o fazia raramente, porque, antes de saber que dava certo com o processador, tinha que pedir a uma funcionária da mamãe para ralar a macaxeira no ralo, e isto me deixava altamente constrangida. Sei que ela fazia de muito boa vontade, mas detesto ocupar as pessoas. Então o processador foi meu grito de independência, minha alforria.
Basta ver uma boa macaxeira e sou impelida pela vontade de comer este bolinho saboroso, como aconteceu há algum tempo atrás. Quando terminamos a caminhada na Beira Mar, pedi ao meu love para dar uma parada no homem-da-macaxeira. Elas estavam excelentes e comprei três saquinhos de meio quilo. Já vêm descascadas e lavadas, de forma que a “boneca” aqui só faz passar no processador, mexer os ingredientes, assar e regalar-se com o bolo. Moleza, não? Se você experimentar, tenho certeza que vai gostar tanto do bolo como da moleza de fazê-lo.
Quanto aos créditos da receita, ficaram perdidos no tempo. Na época – que já tem alguns anos --, examinei várias receitas da net, uma outra que eu tinha e fiz algumas vezes, ajustando aos poucos ao meu paladar até chegar ao ponto de considerá-la perfeita, não tendo, portanto, a quem creditá-la.
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Minha ausência do meu blog e do de vocês deve-se ao INFERnário, perdão, inventário. Logo eu, que detesto papel, recebi esta triste e trabalhosa incumbência de inventariante. Tenho “passeado” bastante: bancos, cartórios, Exército, consultas advocatícias etc. Ah! Não precisam ficar com inveja de mim.....rsrsrs. Qualquer dia destes, se me der a doida, eu publico um Picadinho de Papel e mando tudo às favas...
E, para piorar, meu corpo continua a doer todo. Uma tal de fibromialgia por estresse. Hoje comecei o segundo tratamento, pois o primeiro só surtiu efeito por pouco tempo. Explicação médica: meu consciente aceita muito bem a morte da mamãe, mas o inconsciente -- que se reflete no corpo -- não quer saber do meu blablablá intelectualizado e blasé. Além disso, ainda apareceu uma perda de energia e de coragem tão grande, que só Deus sabe como me levanto, ando e faço as coisas que são de minha obrigação. Eu não ando, eu rastejo, juro! Qualquer hora dessas pisam em cima de mim pensando que sou um réptil, pode ter certeza!
Vou assumir uma “falta” de compromisso com vocês, tá? Quando der, faço e publico uma receitinha e aproveito para visitá-las. Quando não der, perdoem-me, mas estarei fazendo outras coisas bem desinteressantes ou sem coragem para fazer coisa alguma.
Um grande beijo e a minha saudade de todas vocês, que é grande. Laura Lucia
Ingredientes *Copo: 185ml *Colher de sobremesa: 7,5ml *Medidas rasas, salvo exceções explícitas
1. 1 ½ kg de macaxeira crua ralada
2. 2 copos de açúcar
3. 1 garrafinha de leite de coco tradicional (200ml)
4. 1 pacote grande de coco ralado (100g)
5. 4 ovos inteiros
6. 100g de manteiga
7. 1 colher de sobremesa de sal
Preparo
1. Rale a macaxeira no ralo mais grosso de ralar cenoura fininha (não é naquele maior e grossão) ou use o processador instalado simultaneamente com o ralo grosso e a lâmina de metal (faca) para ralar e dar uma triturada. Faça isto de duas vezes, usando 750g de macaxeira de cada vez.
2. Acenda o forno a 250º.
3. Unte com margarina e polvilhe com farinha de trigo uma assadeira retangular média de 35x22x3,5cm.
4. Numa tigela grande, misture os ingredientes 1, 2 e 3 com uma colher de pau; acrescente os ingredientes 4 e 5 e mexa bem; ponha então os ingredientes 6 e 7, mexendo até obter uma mistura homogênea. Verta na assadeira (não nivele, para ficar com picos altos e baixos, que é a beleza do bolo) e leve para assar até começar a dourar as bordas (uns 40 minutos). Gire então a parte de trás da forma para frente e reduza a temperatura para 220°, deixando no forno até corar alguns dos picos altos do meio do bolo: aproximadamente 50 minutos. Deixe amornar sobre uma tábua.
5. Desenforme morno virando duas vezes o bolo para ficar com a parte corada para cima: a primeira numa bandeja retangular qualquer e a segunda, no prato de servir. Se preferir, sirva cortado em pedacinhos, morno ou frio. Morno é sensacional.
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